PROJETO CALLSCRIBER

Análise Automática de Chamadas Telefónicas para Apoio à Atividade dos Órgãos de Polícia Criminal

PARCEIRO

Este projeto conta com a participação da Polícia Judiciária, através da sua unidade PJ-UTI-AESE, como utilizadora e recetora dos resultados do mesmo.

O sistema é gerido por funcionários da PJ-UTI-AESE, aos quais agradecemos por todo o seu esforço, ajuda e dedicação constantes durante toda a fase de desenvolvimento desta plataforma.

Do projeto CallScriber resultou um sistema centralizado e de cobertura nacional onde os investigadores dos órgãos de polícia criminal e serviços de inteligência podem realizar, consultar e exportar as transcrições completas das interceções telefónicas realizadas.

SOLUÇÃO INOVADORA

Este projeto procurou criar uma plataforma integrada onde os conteúdos das chamadas intercetadas são automaticamente importados, geridos, transcritos (recorrendo a tecnologia de reconhecimento automático de fala) e segmentados de acordo com os participantes na interação.

É gerada uma representação multinível de cada diálogo, identificando-se, de uma forma visual, o orador e o que foi dito em cada momento da chamada. Desta forma, a plataforma coloca à disposição dos utilizadores uma ferramenta inteligente de edição e correção das transcrições automáticas, podendo gerar automaticamente o auto institucional respetivo. O sistema dispõe, ainda, de ferramentas de análise automática de conteúdo, permitindo a deteção de padrões e a classificação por tipos de conversas.

EM CONSTANTE EVOLUÇÃO

Com base nos dados de edição obtidos por parte dos investigadores, o sistema tem pré-integrado um conjunto de ferramentas de autoaprendizagem permitem um melhoramento constante dos resultados automáticos por via das correções introduzidas pelos os utilizadores. Assim, isto faz com que a plataforma vá, com o tempo, apurando a sua capacidade de efetuar transcrições mais corretas, aumentando a taxa de sucesso e diminuindo o tempo de correção despendido pelos investigadores.

CONFIDENCIALIDADE

Toda a gestão da plataforma é local às instalações das forças de segurança, salvaguardando-se o perigo de dados sensíveis poderem ser visualizados por indivíduos não devidamente credenciados. Todos os acessos ao sistema são, por isso, controlados e, consoante as permissões de cada utilizador, apenas determinadas interceções podem ser consultadas. Pretendemos assim, cumprir todos os requisitos de segurança e confidencialidade que uma tarefa desta natureza exige.

APOIOS

Este projeto financiado no âmbito do Portugal 2020 conta com a participação da Polícia Judiciária, através da sua unidade PJ-UTI-AESE, como utilizadora e recetora dos resultados do projeto. O sistema é gerido por funcionários da PJ-UTI-AESE que garantem também que, tal como no sistema Paragon, apenas os investigadores autorizados têm acesso e apenas às transcrições dos alvos atribuídos, garantindo assim a confidencialidade de toda esta operação.